sábado, 15 de agosto de 2015



LIBERTAD

De las profundezas de mi ser
Levanté el tono de mi voz
Cambié mi postura
Grité basta!
Necesito libertad

La tenía guardada en el pecho
Y quise compartirla
Con ustedes

Me Corté el pelo
Que me hería
Dejé las cremas
que me clareaban

Puse adelante
Mi nariz ancha, 
Y mis turbantes
con sus múltiples colores

 Mi alma y mi cuerpo

se pusieron a caminar


Rompiendo siglos de siléncios.

Ya no hay que silenciar
A la Marcha !!

2 comentários:

  1. Belíssima poesia.
    Identidade que se resolveu e abandonou os andaimes brancos: cabelos alisados, os cremes clareadores...
    Tornou-se negra. Ficou com a identidade bem resolvida.
    Felizmente isto tem sido mais frequente em nossos dias.

    ResponderExcluir
  2. Oi João. O tornar-se negra, continua sendo uma experiência impactante e não sem muita dor e sofrimento. Porém, a cada dia vamos desatando as correntes, uma a uma, até que chegue o momento, que esta negra construída pelo bem estar de outros, deixe de existir.

    ResponderExcluir