quarta-feira, 15 de outubro de 2014

INFINITUDE 

Abraço profundo,
Braços e pernas de um ser
Que não deseja o limite
De limites,
Estamos dilaceradas

Quero a infinitude do céu azul
E aquela densidade,
Que só as profundas
Águas do mar, nos permitem

Desejo perder-me
Na plenitude de meus desejos
E dos anseios
E dos sistemas que me fizeram
Sinto-me pouco a pouco,
Desfazendo-me

Daquele ser mulher aturdido,
Impregnada dentro de mim
Mulher bem quista, e de bem
Ou ainda 
A puta a tua espera

Lhe rogo!
Que fujas de mim,
Que se desfaça
Seu fim, 
Se aproxima

Minha sina
É destruir-te
Para que nunca mais,
Habite alma alguma
Pois percebo, que nesta medida
Que me perco de ti
Me reencontro. . .

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