INFINITUDE
Abraço profundo,
Braços e pernas de um ser
Que não deseja o limite
De limites,
Estamos dilaceradas
Quero a infinitude do céu azul
E aquela densidade,
Que só as profundas
Águas do mar, nos permitem
Desejo perder-me
Na plenitude de meus desejos
E dos anseios
E dos sistemas que me fizeram
Sinto-me pouco a pouco,
Desfazendo-me
Daquele ser mulher aturdido,
Impregnada dentro de mim
Mulher bem quista, e de bem
Ou ainda
A puta a tua espera
Lhe rogo!
Que fujas de mim,
Que se desfaça
Seu fim,
Se aproxima
Minha sina
É destruir-te
Para que nunca mais,
Habite alma alguma
Pois percebo, que nesta medida
Que me perco de ti
Me reencontro. . .
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
domingo, 12 de outubro de 2014
Las palabritas
Ahora me dicen
Que mi poesía es fea.
Con palabras obcenas
Llena de palabrotas
Fea son las acciones humanas,
Todas mis palabras están en tu boca
Todas mis palabras
He leído
en tus líneas.
Mis palabras no lo has dicho
un millón de veces a tus hijas.
Pero yo, no las podré decir.
Al carajo hijo de puta...
Ahora me dicen
Que mi poesía es fea.
Con palabras obcenas
Llena de palabrotas
Fea son las acciones humanas,
Todas mis palabras están en tu boca
Todas mis palabras
He leído
en tus líneas.
Mis palabras no lo has dicho
un millón de veces a tus hijas.
Pero yo, no las podré decir.
Al carajo hijo de puta...
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Singelas palavras tecidas no tempo.
Lhe dedicou as últimas palavras, e um sentimento apoderou se sobre ela, relacionado a tantas outras lembranças. Aos dias felizes que eram cada dia mais raros, as pessoas agem de modo estranho, se entristecem, mesmo quando compreendem que este ato é tudo que lhes restam, é como se o fim lhe postergasse talvez uma derrota, quem sabe a certeza que em algo se fracassou. Talvez por isso mesmo teimam, em persistir naquela teia de mágoas, ao encarar o fim que lhes chega a porta, sedenta para entrar e instalar se naqueles corações.
Difícil, deveria ser aquele momento, todos diziam que o era. O que a moça não sabia ainda, é que aquele seria o início de dias felizes. . .
Das palavras tecidas pelo tempo
Se parti?
Sim, a partida
Me pareceu inevitável
Me pareceu inevitável
Há quanto tempo?
Não sei,
Desfio o tempo pelas palavras.
E elas há muito me diziam
Que aquele tempo
estava vazio
estava vazio
Então parti, parti para outras veredas.
Fui falar com aquele tempo
Aquele tempo, que se escoava naquele vazio
Costurei e enredei sobre ele
A história, que não era a minha
Mas era a história que sonhava,
Que corria sobre meus olhos.
Encheu meu ventre e minhas memórias
De palavras, daquelas palavras bonitas
Palavras feitas de mar, palavras feitas e desfeitas
De tantas lembranças que trago em meu peito.
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