Sabe senhor,
hoje me levantei
Com aquele sabor acre na boca
O sabor delas,
de cada uma delas em minha garganta,
O sabor de suas amantes em meus lábios, ganham novos sabores
Já não tão doce quanto em sua boca,
Nas madrugadas as vejo.
As risadas escandalosas
Os breves e longos suspiros, de cada penetração,
suspiros, densos
outros nem tanto.
As palavras e o vai vem de seus corpos,
Como um baile, um devaneio
A loucura que me invade, e a prisão
A que toda noite, você me expõe
Então é a vez de sua boca, adentrar naquelas almas
Quiçá loucura mesmo
É o que sinto
Há de causar loucura
Saber que seus lábios
Prestam favores a tantas mulheres,
Há de causar um certo pânico
Compreender que ama a cada uma delas
Como um dia também me aprisionou,
Sabe meu senhor,
Tenho uma certa inveja de suas donzelas,
Já que, após se aconchegarem em seus braços
Chegam em casa
E encontram alguém, a quem chamar de seu.
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