segunda-feira, 2 de maio de 2011

Chronos


19-07-08

Disse-me: Fique. Dizer impetuoso e imperativo, fiquei paralisado amordaçado, naquela ação brusca e violenta, contudo me atraía.
Habituei-me com aqueles verbos assim como com aquela figura. Dizia que se eu ficasse e quanto mais nós nos amássemos se ampliaria o próprio sentido de si, sem relutância, cheguei a pensar que eram palavras sinceras.
Porém o tempo, felizardo e nunca falho, minto não foi o tempo o culpado de tal ação, foram os sujeitos, constituintes indispensáveis do kairos, que desenganam e desmistificam palavras.
Ela gritava vai ficar aí parado? Havia sido ordem primeira. . . Tranqüilo pensei, que fosse período, sendo assim passaria, não passou. A distância cedeu lugar aos velhos carinhos, ainda que sempre brutos eram a sua maneira de Amar.
Com a distância o ficar e estar parecem padecer de sentido, pois bem.
Em uma noite antipática gritou-me permanecerá até quando? Se você ficar vou eu, a ideia era ficarmos juntos, irmos sempre acompanhados.
Mas obediente que sou,voltei ao parágrafo primeiro. 

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